This paper presents the contributions of Alcindo Flores Cabral, professor of Chemistry at the Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, nowadays part of the Universidade Federal de Pelotas, to chemistry teaching. It is a contribution almost unknown to the Brazilian chemical community, although recognized as valuable by several renowned chemists abroad, like W. Hückel, G. Charlot, F. Strong, E. Fessenden and others. Cabral’s innovative helical representation is presented in connection not only with contemporary representations, but also an incursion is made into (...) the first helical systems proposed, those of Hinrichs and of Baumhauer. Some comments are made not only on Cabral’s Classificação Natural dos Elementos, published in 1946, but also about other texts he wrote for an efficient chemistry teaching. (shrink)

Este artigo apresenta a contribuição de Alcindo Flores Cabral (1907-1982) - professor de química da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, hoje incorporada à Universidade Federal de Pelotas - ao ensino de química, uma contribuição quase desconhecida pela própria comunidade química brasileira, embora reconhecida como relevante por diversos químicos estrangeiros importantes, como W. Hückel, G. Charlot, F. Strong, E. Fessenden e outros. A inovadora representação helicoidal de Cabral é apresentada não só em conexão com representações contemporâneas, mas também inclui-se uma incursão (...) pelos primeiros sistemas helicoidais propostos, os de Hinrichs e de Baumhauer. Apresentam-se alguns comentários não somente sobre a Classificação natural dos elementos, publicada em 1946, mas também sobre outros textos escritos para tornar mais eficaz o ensino de química. (shrink)

O presente trabalho examina os aspectos históricos da extração do óleo de canela-sassafrás (Ocotea pretiosa Mez), rico em safrol, no Alto e Médio Vale do Itajaí, a partir de 1940, por iniciativa de Otto Grimm, no município de Rio do Sul. Apresenta-se o tema no contexto da memória química em Santa Catarina, e discutem-se os procedimentos utilizados, e principalmente os motivos que levaram tal indústria incipiente a não se converter em uma indústria de química fina. Para tanto, são apresentados alguns (...) dados pertinentes à química do safrol, indicando que tal indústria poderia ter evoluído, bem como os aspectos econômicos e sociais que, ao lado da proibição do corte da canela-sassafrás, levaram em 1990 à extinção definitiva dessa "química fina que poderia ter sido". (shrink)

Dos diferentes fatores associados a uma mudança de paradigma e, portanto, a uma revolução química, o menos discutido é o que envolve os assim chamados experimentos exemplares, mudanças radicais na metodologia de trabalho e nos procedimentos empíricos da química, mudanças e modificações estas que, no caso de uma ciência natural empírica, podem ter como consequência dados experimentais antes inacessíveis, levando, por fim, a uma nova abordagem de conceitos, hipóteses e teorias e desencadeando uma "revolução" química, um novo paradigma. Muito mais (...) do que uma revolução química, dever-se-ia optar por uma gradativa evolução química. Escolhemos três dessas situações como "exemplares": a modificação no procedimento empírico da química pneumática, com o uso da cuba pneumática contendo mercúrio; a introdução de novos métodos de extração de compostos orgânicos naturais, com a substituição do método pirogênico pelo de extração com solventes; um novo entendimento de "análise química", com a substituição da comparação de amostras tidas como autênticas pela decomposição do analito. (shrink)

The chemist Max von Pettenkofer studied with Justus von Liebig, and after leaving Giessen in 1844 did not immediately find an academic position. During the period 1844/1845 he wrote a cycle of 16 Chemical Sonnets, but published them only in 1886. The Sonnets have with few exceptions a historiographical character. We present a translation of the Sonette into Portuguese as well as commentaries about their content and their philosophical significance. We also comment rather briefly on Pettenkofer’s career as an empirical (...) chemist and later as a somewhat heterodox hygienist. (shrink)

In this essay, we aim to provide an overview of the periodic table’s origins and history, and of the elements which conspired to make it chemistry’s most recognisable icon. We pay attention to Mendeleev’s role in the development of a system for organising the elements and chemical knowledge while facilitating the teaching of chemistry. We look at how the reception of the table in different chemical communities was dependent on the local scientific, cultural and political context, but argue that its (...) eventual universal acceptance is due to its unique ability to accommodate possessed knowledge while enabling novel predictions. Furthermore, we argue that its capacity to unify apparently disconnected phenomena under a simple framework facilitates our understanding of periodicity, making the table an icon of aesthetic value, and an object of philosophical inquiry. Finally, we briefly explore the table’s iconicity throughout its representations in pop art and science fiction. (shrink)